Monthly Archives: Junho 2011

8º Capítulo

NYPD
A escritora

 

O dia já ia a meio e já estavam na nossa pose as filmagens das câmaras de segurança do hospital em que a nossa vítima tinha sido vista pela última vez… pelo menos era o que pensávamos segundo as testemunhas.
Coloquei o CD no computador e abri-o e comecei a vê-lo há já 3 horas… Agora ia para mais um depois de uma pausa para café e pequeno-almoço apressado.

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Comecei a ver e, mal acabou, fiquei novamente desmotivada dado o pouco tempo que tínhamos. Selecionei outro e o meu coração acelerou quando o vi.
– Coner! Aqui.
Eles pararam de procurar e vieram para junto de mim.
– Sim, penso que seja ele. – Comentou Jason.
– Vou chamar os técnicos para analisarem com o reconhecimento facial e para tentarem aproximar o vídeo.
Acenei com a cabeça e fui escrever no nosso quadro e escrevi na nossa linha de tempo.
 
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– Como estamos com o porteiro? – Averiguei.
– O Coner está a traze-lo para aqui. Vamos ter de o interrogar.
– Muito bem. Eu faço isso. – Respondi. – Em relação aos antecedentes criminais, já atualizaram as fichas e informaram os familiares?
– Acabei agora mesmo de telefonar para os familiares da nossa mais recente vítima. Eles vêm para cá o mais tardar possível. Vou fazer-lhes mais algumas perguntas.
Sorri e sentei-me novamente na secretária.
Estava já contente com os processos que tínhamos feito nestes últimos 3 dias dado o caso que tínhamos em mãos.
Levantei-me e fui almoçar.
Sai do departamento e, se não era bom!

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Caminhei e parei na esplanada que costumava ir habitualmente. Pedi a habitual tosta de sandes e um sumo natural.
Enquanto esperava pela comida pensava ainda no nosso novo assassinato… tinha de ir falar com a escritora. Era uma ideia que ao mesmo tempo me empolgava visto que tinha acompanhado alguns dos seus lançamentos e tinha gostado bastante dos livros.
O meu almoço veio e comi avidamente preparando-me para a grande tarde que iria ter.
O meu telemóvel tocou e atendi assim que vi que era a Grace.
– Tens novidades?
– Sim! Penso que podes já ter um suspeito.
 
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– Pelas análises repetidas que fiz ao sangue consegui encontrar rastos de outro.
– É possível então que tenhamos dois tipos de sangue na mesma faca?
– Exatamente – disse-me ela sorrindo.
Notou-se um breve silêncio e ela falou novamente.
– Mesmo assim ainda não consegui identificar o outro tipo. Digo-te… nos meus longos anos de carreira, nunca vi nada assim.
Olhei para ela também assustada e abandonei o laboratório.
Segui pelos corredores e parei pelo bar. Tirei um novo café e sentei-me um bocado.
– Jason! Ainda bem que apareces!
– Diz-me.
– Traz-me este suspeito.
– É para já! – Exclamou sorrindo. – E a propósito, o segurança já chegou.
 
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– Sr. Thomas! Pode-me dizer o que aconteceu naquela noite. Qualquer pormenor que se lembre pode ser importante. Mesmo aqueles que podem ser considerados insignificantes.
– Bem, pelo que me lembro eu estava a fazer normalmente o meu turno. Sai rapidamente para ir beber um copo de café. Já estava cansado. Era quase uma da manhã! E por favor… não contem isto ao meu patrão.
– Fique descansado. Nada do que aqui disser vai sair daqui. Mas continue – disse por fim.
– Bem, demorei apenas dez minutos que foi o tempo de fazer o café e de voltar para o posto. Sei que quando lá cheguei era uma e cinco da manhã porque olhei para o relógio assim que vi as portas do elevador abrirem e queria saber que andava a estas horas acordado lá no prédio.
Ele parou de falar e bebeu um gole de água.
– Não consegui ver a cara da suspeita, ela tapou-a. Mas era alta e tinha cabelos negros.
– Então era uma ela! Tem a certeza absoluta disso?
– Sim, tenho.
Apontei nos meus registos e perguntei-lhe uma última pergunta.

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– Acha que ainda é capaz de se lembrar do perfil dá rapariga para um dos nossos desenhistas?
– Claro que sim. Uma beldade como aquelas não se esquece de um momento para o outro.
 
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Já tínhamos o possível perfil da nossa assassina visto que estando de noite cerrada podemos confundir algumas coisas. Sai de novo do departamento e desta vez ia interrogar, digamos assim, a nossa escritora de Best-Sellers e que eu não escondia que era fã.
Tentei estacionar o carro o mais perto possível e entrei dentro do enorme prédio.

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Bati á porta duas vezes seguidas e aguardei que a mesma fosse aberta.
– Boa tarde – disse ela sorrindo.
– Boa tarde – disse mostrando o distintivo – Posso entrar.
– Claro! Sei porque vem.
Entrei e convidou-me a sentar.
Começou imediatamente a falar.
– Eu não tenho nada a ver com o homicídio que ocorreu. Não sei se soube mas dei uma conferência de imprensa por esse mesmo tema de manhã

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Vi a agente dela que a costuma sempre acompanhar nos lançamentos dos livros e sentou-se junto dela.
– Sim. Já explicamos tudo e a minha cliente também tem tido apoio por parte de muita gente já que muitos pensam que ela foi a responsável pelo homicídio que houve, e que nós já garantimos que ela nada tem a ver com o assunto.
– Sim. Os meus colegas foram a essa conferência e fizeram-me um relatório apesar de termos que seguir o nosso protocolo.
Olharam as duas para mim e prossegui.
– Temos de fazer o teste do polígrafo.
Elas olharam-se e acenaram com a cabeça uma á outra e depois viraram-se para mim e responderam:
– Sem qualquer problema.

 

9º Capítulo – Emily– Polígrafo– 01-07-2011

7º Capítulo

Emily
Conferência de Imprensa

– Conta-me tudo. – Pediu Anna mal entrou pela porta.
– Siimm – balbuciei ainda trémula. – Eu vim para casa depois de ter dado a conferência e depois adormeci.
– Continua, por favor – pediu.
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– Comecei a sonhar e pronto! O que eu sonhei foi exatamente o que publiquei a seguir no meu blog.
Não parava de rever esta conversa enquanto Anna estava agarrada ao computador a verificar os comentários e enquanto pedia desculpa em meu nome e que o mais tardar iria esclarecer tudo numa conferência de imprensa.
A minha cabeça estava neste momento a quilómetros de distância ao pensar em como seria vista… ou se esta situação não mudasse nada. Daqui a nada devia ter a polícia a vir ter comigo para uma conversa mais série em vez das habituais vezes em que vou ter com eles a perguntar pormenores de certos tipos de crimes para as minhas séries… Possivelmente agora iria pensar que com tanta experiencia acabei por matar alguém.
Fui para a bancada de cozinha e preparei um café.
– Também queres um? – Perguntei a Anna.

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– Sim… vamos ter uma longa noite e uma longa manhã…
Sabia que era verdade! Ia ser difícil fazer algo para apresentar á imprensa amanhã.
– Toma. – Estendi-lhe a chávena de café (sim, foi das grandes) e bebi também 3 goles de seguida.
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Acordei com o cheiro a café e com a mão da Anna em cima da minha cabeça. Não podia crer! Já era manhã.

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Levantei-me devagar para não a acordar e fui tomar um duche apesar de me ter estendido lá por muito mas muito tempo. A água relaxava-me completamente.
Sequei o cabelo com a toalha e abri a janela e contemplei aquela vista e a frescura da madrugada. Era tão bom… Assim… Sem problemas.
Desci as escadas e Anna já estava a pé e a preparar o pequeno-almoço.
– Bom dia! – Exclamei esboçando um sorriso.
– Bom dia… Temos ainda algumas coisas a tratar.
Sentei-me na bancada e aproveitei o pequeno-almoço enquanto Anna pegava e ligava o portátil.
 
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– Em princípio está tudo pronto! Foi o que consegui elaborar dado o pouco tempo que temos, e até porque temos um lançamento á porta… e dadas as circunstâncias da situação.
– Não achas que devíamos antecipar o lançamento do livro? Dado que não definimos ainda bem a data. Só lhes dissemos que seria este mês…
– Sim – concordou ela – Vou marcar uma reunião para esta tarde e vamos escolher uma data.
Sorri e tirei mais uma bolacha.
O tempo ia passando e cada vez ficava mais nervosa. Mesmo assim, estava tranquila por ser a minha agente que ia falar com a imprensa.
Olhei para o relógio e marcava as onze e meia da manhã. Hora combinada.
– Vamos linda? – Questionou.
– Sim! Lá tem de ser.
 
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A sala estava cheia e entrei pela porta da frente e fui logo alvo de fotográficas e de várias perguntas.
– Como explica este crime?
– É cúmplice?
– Tudo será esclarecido! – Acabei por dizer tentando esboçar um sorriso.
Todos se sentaram ao ver a minha agente e eu assim o fiz também, sentando-me ao lado da minha editora.
Olhei para a janela e não queria acreditar no que via. A minha mãe, pai e irmão tinham vindo. A imprensa começou logo a fotografar mas eles viraram a cara e não responderam a quaisquer perguntas.
– Vieram?
– Claro mana! Tínhamos de te apoiar! – Exclamou o meu irmão abraçando-me.

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– Muito obrigado mãe! – Abraçou-me também bem como o meu pai que entretanto se tinha livrado das fotos dos jornalistas.
Convidei-os a sentarem-se ao pé de mim e mal o fizeram, a minha agente falou.
– Muito bom dia a todos! Infelizmente o que vamos comunicar aqui hoje não é o lançamento do novo livro nem nada parecido a todas as perguntas que têm surgido nesse âmbito. – Ela olhou para mim e eu pisquei o olho. Ela acenou sem dar muito nas vistas e prosseguiu. – Como todos viram as notícias um homicídio aconteceu com base na história que a Emily publicou ontem, dia 24 de junho de 2011. Em nome da minha cliente, agradecemos todo o apoio que os vários fãs ao longo do mundo têm dado ao saberem esta notícia.
Olhei pelo canto do olho as várias reações e todos estavam muito sérios e nesse momento o meu irmão pôs-me a mão no ombro. Ela continuou.

 

8º Capítulo – NYPD– A Escritora– 3006-2011

6º Capítulo

 
NYPD
Rumo

 

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Tinham já passado várias horas que estava em casa deitada no sofá a dormir. Neste momento estava na minha secretária em volta de papéis e os telefonemas não paravam.
O meu sono tinha sido pesado, mas não de não acordar com nada, mas da sua tipologia.
Todos estes crimes estavam ligados de alguma forma e era minha obrigação descobrir qual.
Tinha mandado á Grace fazer novas análises e esperava que tal acontecesse e, enquanto isso, preparava-me agora para ir para a nova cena de crime e finalmente, embora claro que não seja bom, mas péssimo, já não temos um cadáver enrolado num tapete de sala ou de casa de banho.
Bebi rapidamente uma caneca de café e via o ponteiro do relógio a passar e eu a atrasar-me cada vez mais…
Peguei na arma que outrora tinha pousado em cima da bancada e sai de casa.

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– O que é que temos? – Perguntei Jason.
– Mulher de 24 anos morta com uma facada no coração e o mais bizarro é a torção sobre o coração. A Emily está a analisar o corpo.
– Tirem daqui a imprensa. Não quero alarmar a população agora.
– O Coner está a tratar disso. – Olhei na direção que Jason me apontava e via os jornalistas a irem enquanto resmungavam.
– Vou ter de levar o corpo para analise… preciso de confirmar se é ou não a arma do crime.
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Estava já sentada na minha secretária enquanto analisava cuidadosamente parte dos documentos que o Coner me tinha arranjado sobe o passado daquela mulher.

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– Aqui! – Exclamei – Contactem os pais. Vocês descobriram alguma coisa?
– Sim. Aparentemente a Lucy, a nossa vítima, tinha já um grande passado criminal. Ia agora dia 24 a tribunal pela prática de bullying.
– É essa a ligação! – Exclamei contente por ter já uma teoria imbatível na minha cabeça. Dirigi-me para Coner e Jason. – Procurem novamente os registos das nossas antigas vítimas. Penso que achei a nossa ligação.
– Para já chefe.
Olhei para o nosso quadro e inspirei fundo e sorri.
– Beckett!? Posso falar contigo?
– Claro. – Respondi eu ao meu chefe e também amigo de longa data.
Entrei no gabinete dele e sentei-me.
– Como está o caso? Alguma novidade?
– Sim senhor… Penso que achei a nossa ligação com todas estas vítimas.
– E qual é? – Perguntou curioso remexendo na caneta.
– Todas as três tiveram grandes antecedentes criminais e tinham cometido vários crimes.

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– Então estás a dizer que todos os que têm morrido são criminosos atualmente?
– Sim, senhor. – Respondi convicta com o meu pensamento.
– Mas que assassino mais estranho – acabou comentado acenado com a cabeça em sinal de concordância.
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Vasculhávamos já os arquivos á bastante horas, mas ainda não tínhamos encontrado nada que antes não tivéssemos visto.
Passei mais uma folha e encontrei o que estávamos á procura depois do telefonema da Kate.
– Encontrei Coner.
– Eu também irmão! – Sorriu e deu-me um encontrão. – Vamos ter com ela.
Seguimos da sala e entramos na nossa principal.

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– Alguma novidade?
– Conseguimos encontrar. Bem… a nossa primeira vítima era traficante de droga e o facto de não termos dado logo por isso é porque o julgamento foi á cerca de uma semana e ainda não ficou no registo. Vou ligar agora para a juíza que estava encarregue.
– Muito bem. E mais? – Questionou ela.
Coner preparou-se para falar.
– Relativamente á nossa vítima mais recente, a que foi encontrada enrolada no tapete não tinha qualquer julgamento mas tinha suspeitas de abusos sexuais e de roubos a farmácias e hospitais.
– Farmácias e hospitais?
– Sim. De acordo com as várias testemunhas foi visto pela última vez a semana passada. Também vou falar com o segurança que entretanto já veio de férias.
– Muito bem rapazes. Temos então muito a fazer e Coner, manda alguém a casa dele. Quero saber o que andava ele a tramar.
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Agora estava mais tranquila depois de ter achado a ligação (a possível e aparente ligação), que havia entre estas vítimas. Ambas tinham prejudicado a sociedade.
– Coner! Vou ao hospital ver se há alguma gravação da semana passada para podermos identificar a nossa vítima.
– Sim. Entretanto também já liguei e a perícia está a caminho.
Finalmente, tudo isto estava a tomar um rumo! Restava saber se era o correto .
Abandonei o departamento.

 

7º Capítulo – Emily– Conferência de Imprensa– 28-06-2011

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